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Artista nipo-indígena apresenta palestra-show no IFRN

Compositor foi indicado como Melhor Cantor ao Prêmio da Música Brasileira 2018 na categoria regional

Publicada em 16/09/2019 Atualizada em 30 de Março de 2023 às 02:04

Cantor se apresenta no dia 17 de setembro, às 19h, no Campus Cangueretama do IFRN
Cantor se apresenta no dia 17 de setembro, às 19h, no Campus Cangueretama do IFRN

Após lançar o primeiro vídeo da série “Solo Atlântico”, o cantor e compositor paulistano, Vitoru Kinjo, vem ao Nordeste para uma série de atividades em Pernambuco, Rio Grande do Norte e Paraíba. Em terras potiguares, Kinjo apresenta a palestra-show “Cantos da Memória Diaspórica”, no dia 17 de setembro, às 19h, no Campus Canguaretama do IFRN. 

Trazendo a brasilidade e sonoridade da Serra do Mar, onde o cantor vive e desenvolve sua pesquisa artística, Kinjo apresenta sua pesquisa transdiciplinar sobre arte, ciência e sociedade, além de canções do seu primeiro disco KINJO (Matraca Records/YB Music, 2017), e interpretações de Dorival Caymmi, Caetano Veloso e Mercedes Sosa. Ao piano e violão, o cantor vem acompanhado de Eduardo Colombo na voz e percussões.

Lançamento do primeiro vídeo da série 'Solo Atlântico"

Solo Atlântico, que acontece nesta quinta-feira (12), é uma série de 4 vídeos filmados na SAMAUMA Residência Artística Rural, espaço de pesquisa e criação co-fundado por Kinjo na Serra do Mar. Na série, o artista apresenta suas canções autorais em versão solo, ao piano ou violão, mas sempre em contato com os sons da Mata Atlântica. O teaser foi lançado no dia 4 de setembro e o primeiro vídeo entra no ar no próximo dia 12 com a canção 'Canto da Manhã'.

Retornando dos EUA, onde apresentou-se no Boston Green Fest e realizou pesquisa de campo no Rio Hudson, em Nova York, o artista e cientista social circulou pelo Rio de Janeiro, Porto Alegre e leva também oficina, palestra e show à Universidade Federal da Paraíba nos dias 21 e 22 de setembro, em João Pessoa.

Significado de Kinjo

Kinjo é o boi nipo-maranhense, folk com sotaque latino, bolero LGBTQI+, ciranda afro-asiática. Uma performance musical que narra sobre identidade, diversidade e sustentabilidade no século XXI, numa defesa do afeto e da resiliência como ações políticas do presente.

Especificamente, ele apresenta reflexões de sua tese de doutorado em Ciências Sociais “Cantos da Memória Diaspórica: representações, (des)identificações e performances de Mishima a Okinawa”, defendida em 2015 na Unicamp, bem como questões de sua pesquisa mais recente. Atualmente, Kinjo é pós-doutorando no programa Cidades Globais do Instituto de Estudos Avançados da USP com um projeto sobre cultura e  revitalização de rios urbanos, apoiado pela FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Sobre Vitoru

Cantor, compositor e pesquisador indicado ao Prêmio da Música Brasileira 2018 como Melhor Cantor (regional). Nascido em São Paulo, começou a cantar na infância: música japonesa. Iniciado no piano aos 7 anos e no violão aos 12, foi influenciado pela música brasileira, norte-americana, latina e europeia da vitrola de seu pai e pela música pop da década de 90. Na juventude, aprofundou estudos no violão, piano e canto, compôs suas primeiras canções e apresentou-se em festas, festivais e encontros culturais. Bacharel em Ciências Sociais pela PUC-SP e em Economia pela USP, é mestre em Sociologia e doutor em Ciências Sociais pela UNICAMP, onde defendeu a tese “Cantos da Memória Diaspórica”. Também estudou canto, dança e teatro com Maud Robart (Haiti/França), Yoshito Ohno (Kazuo Ohno Dance Studio/Japão) e Thomas Richards (Workcenter of Jerzy Grotowski and Thomas Richards/Itália). Em 2015, fundou a SAMAUMA Residência Artística Rural, na Serra do Mar (Mogi das Cruzes-SP), e em 2017 lançou seu primeiro disco, KINJO, pelo selo Matraca/YB Music.

Já apresentou-se em um diversos centros culturais, festivais e universidades do Brasil e do mundo como Itaú Cultural, SESC, 13rd Boston GreenFest, VI World Uchinanchu Festival, Harvard University, New York University, Universidade Federal do Mato Grosso e 18º Fórum da ONU para Questões Indígenas. Em 2019 iniciou o pós-doutorado junto ao Instituto de Estudos Avançados da USP, com o projeto "A revitalização de rios em cidades globais: desafios de São Paulo e experiências internacionais".A pesquisa integra o Programa USP-Cidades Globais, do IEA-USP, e o Projeto Temático FAPESP "Governança Ambiental na Macrometrópole Paulista". Seu sonho é atravessar de barco todo o percurso do rio Tîetê.

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Kinjo

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Palavras-chave:
ensino

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