ATIVIDADE EXTRACLASSE
Alunos(as) do curso de edificações participam de encontro sobre arquitetura e urbanismo
Arquiteto e professor do Campus, Alexandre Lopes, coordenou a ida dos(as) alunos(as) e ministrou a mesa-redonda "Que cidade queremos?"
Publicada em 22/10/2019 ― Atualizada em 30 de Março de 2023 às 05:27

Nesta segunda-feira (21), os(as) alunos(as) do segundo período do Curso Técnico Subsequente em Edificações do IFMO, participaram da abertura do Workshop 2019 Steam – organizado pela Escola de Arquitetura, Engenharias e Tecnologias, da Universidade Potiguar (UNP).
A ida dos(as) estudantes(as) foi coordenada pelo arquiteto e professor do Campus, Alexandre Lopes, o qual, na ocasião, também palestrou e participou de uma mesa redonda juntamente com outros dois professores da UNP, Cícero Wildemberg e Yuri de Souza.
Com o tema: “Que cidade queremos? ”, a discussão abordou assuntos como o Plano Diretor e a legislação urbanística que serve de base para toda profissão ligada a indústria da construção. “Os alunos puderam aprender um pouco sobre como são feitas as legislações urbanísticas e a importância dos profissionais de arquitetura, engenharia, edificações nesse processo”, destaca o professor Alexandre Lopes.
O workshop foi, ainda, uma oportunidade para que os presentes analisassem sobre como as cidades estão organizadas atualmente. “Fizemos um levantamento histórico dos municípios brasileiros e mais especificamente de Mossoró, como ele se comporta, sua distribuição espacial, a questão dos índices urbanísticos e legislação urbanística”, ressalta.
O Plano Diretor Municipal é um instrumento da política urbana instituído pela Constituição Federal de 1988, que o define como “instrumento básico da política de desenvolvimento e de expansão urbana”. Também é regulamentado pela Lei Federal n.º10.257/01, mais conhecida como Estatuto da Cidade, pelo Código Florestal (Lei n.º4.771/65) e pela Lei de Parcelamento do Solo Urbano (Lei n.º 6.766/79).
O mecanismo legal visa planejar a ocupação do solo urbano, tomando por base um lado de interesses coletivos e generalizados tais como a preservação da natureza e da memória, e de outros interesses particulares de seus moradores.
Segundo Alexandre, o debate a respeito desta temática é fundamental para os(as) futuros(as) técnicos(as) em edificações, pois os processos de planejamento das cidades devem ser de forma participativa. “A Constituição de 1988 e o Estatuto da Cidade de 2001, estabelecem essa construção urbanística de maneira coletiva, mas muitas vezes os profissionais de edificações, arquitetura e engenharia não participam como realmente deveriam”, explica Lopes.
O próprio Estatuto da Cidade, pressupõe uma gestão política, democrática, com participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade na formulação, execução e acompanhamento de planos, programas e projetos de desenvolvimento urbano. “É essencial que os estudantes tenham em mente que a profissão é uma modificadora do meio”, conclui o professor.
Fonte de informação: InfoEscola.