COMEMORAÇÃO
Institutos Federais completam oito anos nesta quinta-feira (29)
Instituições mantêm os indicadores de qualidade positivos e cumprem as metas de inclusão
Publicada em 29/12/2016 ― Atualizada em 30 de Março de 2023 às 06:39

Em 29 de dezembro de 2008 foram criados os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia (IFs), trazendo uma proposta de formação
profissional inovadora e estruturante para o País, com forte atuação nas
capitais e no interior. Nesta quinta-feira (29), essas instituições
completam 8 anos e, em meio a desafios, mantêm os indicadores de
qualidade positivos, cumprem as metas de inclusão e se empenham para
alcançar resultados ainda melhores.
Apesar de recentes, os IFs pertencem à trajetória centenária da Rede
Federal de Educação Profissional e Tecnológica (RFEPCT), iniciada em
1909. Isso porque, pela Lei nº 11.892/2008, os 38 Institutos Federais
absorveram 129 instituições de ensino – 31 Centros Federais de Educação
Tecnológica (Cefets), 75 Unidades Descentralizadas de Ensino, sete
Escolas Técnicas, 39 Escolas Agrotécnicas e oito Escolas Vinculadas às
Universidades.
Os IFs correspondem a 90% da RFEPCT, já que congregam 581 do total de 644 campi.
“A Rede possui cerca de um milhão de matrículas e 60 mil servidores. Se
considerarmos que apenas 10% desses números correspondem a outras
instituições, podemos comprovar o papel social e estratégico dos IFs”,
observa o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede
Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif),
Marcelo Bender Machado, reitor do Instituto Federal Sul-rio-grandense
(IFSul).
Da educação básica à pós-graduação, os institutos federais têm como
característica a formação de profissionais preparados para o mundo do
trabalho, aptos a inovar em produtos, serviços e processos. Atualmente,
estudantes e professores desenvolvem mais de 10 mil projetos de pesquisa
aplicada e, com a participação da comunidade, cerca de seis mil
projetos de extensão tecnológica. O aprimoramento dessas atividades é
reforçado pelos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) e pelos Polos de
Inovação.
Indicadores – Divulgados no início deste mês, os
resultados da edição de 2015 do Programa Internacional de Avaliação de
Estudantes (PISA, na sigla em inglês), realizado pela Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), destacam o desempenho da
Rede Federal. Se fosse um país, alcançaria a 11ª posição no cenário
mundial em ciências, à frente da Coreia do Sul, dos Estados Unidos e da
Alemanha. Em Leitura, a pontuação seria suficiente para atingir a
segunda colocação entre os 71 países e territórios analisados. Em
matemática, a nota superou a média geral do Brasil.
“Em pouco tempo, provamos que é possível crescer simultaneamente em
quantidade e em qualidade. Deixamos para trás países desenvolvidos, o
que é motivo de orgulho. Se mantivermos esse ritmo, daqui a mais oito
anos seremos uma referência para o mundo”, destaca o presidente do
Conif. Para ele, a situação orçamentária enfrentada pelo Brasil
representa um desafio importante para os IFs e para a Rede Federal. “O
País vive um momento delicado e, nesse sentido, o Conif trabalha para
preservar a educação profissional, que tem um papel predominantemente
estratégico para o crescimento e desenvolvimento de qualquer nação”,
finaliza.
Fonte: Assessoria de Comunicação (Conif), replicado via Portal do IFRN.