NÚCLEOS REGIONAIS
Plano de Centralização de Contratações do IFRN é aprovado pelo Ministério da Economia
Comissão interna vai planejar mudanças na Reitoria e nos campi
Publicada em 06/08/2020 ― Atualizada em 30 de Março de 2023 às 07:15

No dia 16 de julho, o IFRN recebeu, por
parte do Ministério da Economia, o Ofício 167.823/2020. Nele, a análise e
aprovação do Plano de Centralização de Contratações do Instituto. Esse Plano é
uma das exigências contidas na Portaria 13.623, de dezembro de 2019, que
estabelece diretrizes para redimensionamento do quantitativo de Unidades
Administrativas de Serviços Gerais (Uasg) pela Administração Pública federal,
direta, autárquica e fundacional, emitida pela Secretaria Especial de
Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.
UASG
As Uasg’s, no caso do IFRN, funcionam
como o código de identificação de cada unidade do Instituto junto ao Portal de
compras do Governo Federal. A
determinação da portaria prevê que as instituições reduzam suas Uasg’s visando a
reorganização do arranjo operacional, mantendo-se estrutura mínima, técnica e
operacionalmente a fim de realizar processos de contratação, com maiores ganhos
com economia de escala, redução de custos na instrução processual e incremento
do potencial de controle institucional e social. No caso do IFRN, a aprovação
do Plano de Centralização de Contratações reduz de 19 para sete o número de
Unidades Administrativas, passando o Instituto a funcionar – após a implementação
completa do Plano – com Núcleos Regionais de Compras, a partir de 1º de janeiro
de 2021. O processo que culminou na aprovação do Plano teve várias etapas
internas, foi discutido inicialmente entre a Pró-Reitoria de Administração e
Diretorias de Administração dos campi,
em seguida entre Diretores Gerais dos Campi
e setores sistêmicos da Reitoria,
por fim, aprovado em reuniões do Conselho Superior do IFRN. E um novo momento
se inicia.
O Plano, fundamentado no diagnóstico dos
Planos Anuais de Contratações (PAC) das unidades do Instituto, apresenta as
diretrizes de redimensionamento do quantitativo de Uasg e a relação de Uasg
passíveis de inativação, além da análise da viabilidade da centralização das
contratações e seus impactos sobre a manutenção da continuidade do atendimento
das demandas de bens e serviços. Agora, foi constituída uma comissão multicampi
que irá trabalhar nas ações necessária à implementação do Plano, sobretudo
quanto à atuação dos Núcleos Regionais, da Pró-Reitoria de Administração e Pró-Reitoria
de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, haja vista a centralização das
contratações de que trata a Portaria trazer mudança de fluxos, procedimentos,
cultura e governança logística para o Instituto e seus campi.
Núcleos
Com membros da Reitoria e dos campi João Câmara, Natal-Central, Natal-Zona Norte, Parnamirim, Pau
dos Ferros, Santa Cruz e São Paulo do Potengi, a comissão responsável pela
implementação do Plano de Centralização de Compras e Contratações Públicas do
IFRN tem pela frente a tarefa de organizar a logística do Instituto diante da
nova realidade que se impõe: a centralização de contratações públicas, a partir
da formação dos Núcleos Regionais:
Núcleo Agreste:
Campi São Gonçalo do Amarante (Gestor), João Câmara e Macau;
Núcleo Leste/Agreste
Campi Parnamirim (Gestor), Canguaretama, Nova Cruz e São Paulo do Potengi;
Núcleo Metropolitana
Campi Natal-Zona Norte (Gestor), Natal-Cidade Alta e Ceará-Mirim;
Núcleo Natal:
Campus Natal-Central (Gestor);
Núcleo Oeste:
Campi Mossoró (Gestor), Apodi, Ipanguaçu e Pau dos Ferros;
Núcleo Reitoria:
Reitoria (Gestor) e Campi Natal-Zona Leste e Lajes;
Núcleo Seridó
Campi Currais Novos (Gestor), Caicó, Santa Cruz, Parelhas e Jucurutu;
Comissã
A Comissão responsável pela implementação do Plano de Centralização
de Compras e Contratações Públicas do IFRN está envolvida na construção
de estratégias para a
centralização das contratações. Segundo Raquel Costa, pró-reitora de
Administração do IFRN, a Comissão responsável pela implementação do
Plano de
Centralização de Compras e Contratações realizou a primeira reunião no
dia 23
de julho: “discutimos as etapas do cronograma aprovado pelo Ministério
da Economia a fim de definir as estratégias
de desenvolvimento dos trabalhos. Nessa perspectiva, a Comissão
deliberou sobre
a elaboração e aplicação de formulário junto aos campi para diagnóstico situacional envolvendo os processos de
compras e seus atores; sobre o levantamento de normas internas e externas, bem
como manuais e boas práticas; bem como o mapeamento dos fluxos operacionais e
riscos inerentes às compras/contratações”, disse.
Segundo Roberto Cavalcante, coordenador da Comissão, “o Plano de Centralização de Contratação Públicas (PCCP) do
IFRN, aprovado pelo Ministério da Economia, foi construído a partir da
centralização por núcleos ou polos, diferente do que está proposto por outros
IF’s, que optaram por uma centralização total na Reitoria. A divisão por
núcleos levou em consideração diversos aspectos dos nossos campi, como a localização, oferta educacional, malha rodoviária,
quantitativo de alunos e perfil tecnológico dos cursos ofertados". Nesse
sentido, Roberto acredita que a Comissão deve atuar como um elo entre o referido plano e a estrutura
administrativa atual da instituição, buscando contribuir para a implementação
do PCCP em um contexto de boa governança corporativa e uso eficiente de
recursos públicos: "A implementação do PCCP também deve estar alinhada ao nosso
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2019-2026", disse.
“Desde a sua criação, em
2008, o IFRN atua a partir de uma estrutura multicampi e uma gestão
descentralizada com os seus campi gozando de autonomia administrativa e
financeira, o que contribui para uma gestão mais participativa. Em 2009, o IFRN
contava com 11 campi, em 2020, o número
de unidades dobrou, passando para 22 campi.
É importante ressaltar que nesse período, a Reitoria promoveu mudanças
estruturais em setores sistêmicos para melhor assistir a instituição, no
entanto, a Pró-Reitoria de Administração não acompanhou essa tendência e
atualmente possui uma estrutura administrativa que não contempla uma gestão
sistêmica efetivamente voltada para o planeamento de contratações e fase da
interna da licitação”, encerrou Roberto.