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Professor do Campus Pau dos Ferros concorre na final do “XXI Prêmio Arte na Escola Cidadã”
Emanuel Coringa é um dos 20 finalistas entre aproximadamente 1.200 inscritos de todo o Brasil
Publicada em 21/08/2020 ― Atualizada em 30 de Março de 2023 às 06:40

Um projeto desenvolvido no Campus
Pau dos Ferros do IFRN pode render uma premiação nacional. Intitulado
“Artes Cênicas: Pulando o Muro da Escola”, o trabalho de autoria do
professor Emanuel Alves Leite, da disciplina Artes, está classificado
para a final do "XXI Prêmio Arte na Escola Cidadã”. O projeto é um dos
20 selecionados entre aproximadamente 1.200 trabalhos de docentes de
todo o Brasil. No Rio Grande do Norte, apenas dois professores
conseguiram a classificação.
Escola Cidadã
O Prêmio Arte na Escola Cidadã
"tem a missão de ampliar a voz de professores, valorizando projetos que
despertam novos olhares e inspiram alunos, cidadãos e comunidades", diz
o Portal da premiação. Para identificar projetos transformadores no
ensino de Artes, o prêmio faz um mapeamento de trabalhos, sejam
de música, teatro, artes visuais e/ou dança, desenvolvidos em escolas
das cinco regiões do país. Realizado pelo Instituto Arte na Escola, em
parceria com a Fundação Iochpe e Secretaria Especial da Cultura do
Governo Federal, a edição 2020 homenageia o artista Siron Franco.
Emanuel Coringa, como o professor do Campus Pau dos Ferros e conhecido, celebrou a classificação: “Muito feliz nessa manhã! Do Campus Pau
dos Ferros do IFRN, em pleno Sertão, surge reconhecimento de trabalhos
de artes desenvolvidos por nós. Já me sinto vencedor. Esse
reconhecimento é importante em um momento onde a educação brasileira é
perseguida, professores difamados, verbas para educação cortadas.
Necessitamos que respeitem as universidades e institutos federais,
instituições que mudam verdadeiramente as nossas vidas, a minha e dos
nossos alunos”, disse.
A grande final terá seu resultado divulgado no dia 25 de novembro. O professor Coringa, finalista na edição 2019 do prêmio, concorre
novamente na categoria “Ensino Médio”, através do projeto intitulado
“Artes Cênicas: Pulando o Muro da Escola”. O prêmio contempla cinco
categorias: Educação Infantil, Ensino Fundamental 1 , Ensino Fundamental
2 , Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos. De cada uma delas
sairá um projeto vencedor, com premiação de R$ 10 dez mil pela autoria
do projeto; as cinco escolas
vencedoras levam um computador e uma câmera digital cada. Além disso,
certificado
de premiação e troféu exclusivo criado pela artista Ester Grinspum serão
encaminhados à escola e quem vencer nas categorias. A premiação ainda
conta com
a realização de documentários sobre os projetos vencedores, com as
filmagens sendo
feitas nas escolas onde cada projeto aconteceu. Por fim, docentes
vencedores participam de uma
programação formativa e cultural em São Paulo/SP. Representantes das
escolas também
são convidados para participarem desta programação.
Teoria e Prática
O projeto intitulado “Artes
Cênicas: Pulando o Muro da Escola” objetiva unir conteúdos teóricos e práticos no campo
das artes cênicas, além das questões problemáticas apontadas pelos alunos
partindo do seguinte questionamento “o que você gostaria de falar em discurso que
poderia ser transformado em obras arte?”.
“As produções buscam dar a oportunidade de
os jovens compreenderem o potencial das artes como universo de construção de
conhecimento, transformação de ideias e reflexões trazidas para as obras
artísticas através das próprias escolhas dos alunos. Um dos questionamentos é: ‘quais
as questões que afligem de forma preocupante o universo de nossos adolescentes e
que podem ser problematizadas pelas artes cênicas? ’”, disse Coringa.
Para o professor, as ações devem
ultrapassar os muros da escola: “Nesse percurso
Artístico/pedagógico, teórico e prático, construímos e construiremos ações
performáticas apresentadas dentro e fora do espaço escolar, além de edição de
vídeosperformances que serão exibidas em eventos da Instituição, “e
pularam o muro da escola” através da utilização das tecnologias da informação e
comunicação (TICs), fazendo uso da internet como ferramenta de auxílio para
produção, discussão e desenvolvimento estético dos trabalhos artísticos
desenvolvidos no Campus”, detalhou.
“A busca é dar voz reflexiva, ativa e
protagonista aos alunos a partir de nossas obras de arte que não podem
restringir sua função e potencial artística social apenas ao espaço escolar e
seus frequentadores diários, mas abranger uma escala maior chegando na
comunidade como um todo através das estratégias desenvolvidas pelos alunos e
professor orientador para difusão de suas obras.”, finalizou Emanuel.
Para conhecer as produções artísticas e pedagógicas desenvolvidas pelo professor basta acessar e/ou seguir o canal do YouTube.