EVENTOS
IFRN tem produções acadêmicas apresentadas no Encontro Nacional de Educação Matemática
Alunas e professora do Campus São Paulo do Potengi exibiram trabalhos e projetos de pesquisa no evento
Publicada em 22/07/2019 ― Atualizada em 30 de Março de 2023 às 07:27

O XIII Encontro Nacional de Educação Matemática, que aconteceu entre os dias 14 a 17 de julho, ocorreu na Arena Pantanal, em Mato Grosso, e teve a participação do IFRN com apresentação de trabalhos e resultados de projetos de pesquisa das alunas Êmilly Ferreira e Hellen Silvestre, juntamente com a professora Juliana Schivani, do Campus São Paulo do Potengi.
Êmilly é aluna do curso de Edificações e apresentou a “Construção da hipérbole com material concreto”, trazendo um material confeccionado e aperfeiçoado por ela para construir hipérboles de diferentes tamanhos. Já Helen, aluna do curso de Meio Ambiente, apresentou o trabalho “Uma proposta de aplicação das hipérboles no corpo humano”, com a comprovação de que as hipérboles estão presentes nas curvas do corpo humano. A professora Juliana, que ensina matemática, também apresentou na conferência as atividades da área que atua, envolvendo as disciplinas técnicas de Meio Ambiente, que foram criadas ao longo do seu projeto de pesquisa.
Experiência
Em sua primeira participação em congressos voltados para facilitação do ensino da matemática como o ENEM, Hellen Silvestre define a experiência de maneira positiva: "Foi uma chave para conhecer novos horizontes. Eu vou levar para sempre a experiência e aprendizado que me fizeram ver a matemática de outra forma", disse. A estudante começou a desenvolver o trabalho sobre a associação das formas do corpo com curvas hiperbólicas em sala de aula sob orientação da professora Juliana. Ela conta que no início pareceu uma "loucura" pela dificuldade de fundamentação teórica, mas logo depois viram o potencial de inovação contido para o meio matemático, e deram seguimento à proposta e participação na conferência.
Apesar das dificuldades financeiras apontadas pela estudante, o auxilio do IFRN foi considerado indispensável: "O Instituto não pôde arcar com gastos de viagem, hospedagem e outros quesitos devido aos cortes em que foi submetido. Porém conseguimos cobrir os custos entre o grupo e tivemos auxílio do IFRN por meio de professores, com a venda de rifas e outras iniciativas para tornar a viagem possível [...] Eu tenho certeza que este trabalho não teria se realizado se não fosse pela grande família chamada IF", relata.
Assim como Hellen, Êmilly Ferreira desenvolveu seu trabalho sob a orientação da professora Juliana buscando torna-la mais didática e a submetendo para apresentação no mesmo evento, posteriormente. "No momento fiquei empolgada, ao pensar que eu, uma garota da zona rural, teria a oportunidade de participar de um evento nacional desta forma", relata. "O evento foi algo único e de extrema importância. Além do prestígio, foi uma oportunidade para conhecer pessoas, no âmbito acadêmico e profissional, que estão preocupadas com a educação e foram absorver ideias para as colocar em prática em sala de aula", conclui.
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