A Direção-Geral e a Coordenação de Atividades Estudantis (Coaes) do Campus São Gonçalo do Amarante do IFRN concluíram quarta (10) a entrega de 600 kits alimentares para seus alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Através do Sistema Unificado de Administração Pública (Suap), foi realizado um levantamento socioeconômico, e todos os 257 alunos inscritos foram contemplados. Entre os dias 3 e 5, pouco mais de 500 kits foram entregues no próprio Campus. Os(as) alunos(as) que não puderam ir no dia agendado foram contactados para combinar a entrega.

Em razão do peso dos kits, cada aluno(a) selecionado(a) poderia ir com um acompanhante para ajudá-lo no transporte até sua residência. Durante a entrega, foram seguidos todos os protocolos de segurança orientados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. Os estudantes e seus respectivos acompanhantes/responsáveis foram orientados quanto à obrigatoriedade no uso de máscaras para acesso às dependências do campus, bem como o respeito ao distanciamento entre eles. Foi disponibilizado álcool em gel no local, e foram doadas máscaras àqueles que chegaram ao campus sem o item.

Cada um dos voluntários envolvidos na distribuição dos kits estava utilizando, além de máscara, equipamento de proteção facial. Os protetores faciais foram produzidos com recursos para ações de enfrentamento à Covid-19 que o IFRN recebeu da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (Setec/MEC) em maio.

Assistência

Os kits foram adquiridos com recursos provenientes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), regulamentado na Lei 13.987/2020, que autoriza, em caráter excepcional, a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos com recursos do programa aos pais ou responsáveis dos alunos.

A assistente social Noelma Guimarães, atual coordenadora da Coaes, relata que não se trata de iniciativa apenas do Campus São Gonçalo do Amarante: "É uma ação sistêmica, que está sendo adotada em todos os campi do IFRN". Quanto aos motivos que impulsionaram a ação, Noelma faz questão de afirmar que não se trata de caridade por parte da instituição: "Estamos assegurando o direito dos alunos, pois é um recurso da Assistência Estudantil que seria utilizado para aquisição de merenda escolar, e apenas foi convertido para a distrbuição dos kits alimentares", destacou.