SUSTENTABILIDADE
Segunda usina fotovoltaica entra em funcionamento no Campus São Gonçalo
Processo garante mais economia com o aumento da produção de energia limpa
Publicada em 04/04/2022 ― Atualizada em 29 de Março de 2023 às 21:02

Entrou em funcionamento na última segunda-feira, 4 de abril, após inspeção e autorização da Companhia de Energia Elétrica do Rio Grande do Norte (Cosern), a segunda usina de energia fotovoltaica no Campus São Gonçalo do Amarante do IFRN. Os módulos fotovoltaicos consistem em dispositivos utilizados para converter a energia da luz do sol (fótons) em energia elétrica. Com isso, coopera-se com uma significativa redução no uso da energia elétrica fornecida pela distribuidora regional, corroborando, assim, com ações voltadas para a sustentabilidade do planeta.
Primeira instalação
A primeira usina de energia solar do Campus São Gonçalo do Amarante foi inaugurada em 17 de dezembro de 2015, dentro das festividades de 3 anos do Campus. Porém, entrou em funcionamento em 20 de novembro daquele ano. Desde então, já contribuiu para evitar o lançamento de 50 toneladas de CO2 na atmosfera.
A instalação conta com 230 paineis de 245 Wp de potência, totalizando 56,35 kwh, que foram distribuídos sobre uma área aproximada de 375 m² no estacionamento do prédio principal do Campus. Esse sistema possui ainda 10 inversores trifásicos de 5 kW cada. A produção de energia está estimada em 55,35 kWh, o que também corresponde a 21% do consumo elétrico dessa unidade do IFRN.
É possível visualizar a tela do monitoramento remoto do gerador fotovoltaico do Campus, através do link visão geral do sistema. No portal, também pode-se consultar os dados operacionais da usina do Campus São Gonçalo.
Dobrando a produção
Ao sistema fotovoltaico do Campus foram acrescentados mais 56 kWp, em um investimento da ordem de R$ 185.785, 44. São 226 painéis solares instalados
sobre o teto do bloco de laboratórios, ao lado do prédio principal. Portanto, a capacidade de produção de energia elétrica da unidade foi dobrada, o que deve gerar redução de despesa da ordem de R$ 89 mil anuais, e cobrir 42% do consumo de energia, evitando a emissão de 16 toneladas de CO2/ano.
"Além disso, o sistema recém instalado possibilitará a coleta de dados de radiação solar, velocidade do vento, temperatura ambiente e temperatura dos painéis solares, o que contribuirá nas atividades de manutenção, produção de de trabalhos acadêmicos", explicou Franclin Róbias, engenheiro da Diretoria de Engenharia (Dieng) do IFRN.
Energia solar no IFRN
O Instituto foi
a primeira instituição pública brasileira a usar micro e minigeradores
conectados à rede de distribuição de energia elétrica, conforme a Resolução Normativa 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A
partir da resolução, um consumidor de energia elétrica que
instale pequenos geradores em sua casa ou empresa (como, por exemplo,
painéis solares fotovoltaicos e pequenas turbinas eólicas) pode utilizar
a energia gerada para abater o consumo de energia elétrica da unidade.
Quando a geração for maior que o consumo, o saldo positivo de energia
poderá ser utilizado para abater o consumo em outro posto tarifário ou
na fatura do mês seguinte.
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Usinas fotovoltaicas - São Gonçalo do Amarante
Monitoramento remoto do gerador
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